Hoje foi um dia muito emocionante em minha vida. Sucesso total no lançamento da pedra fundamental do Memorial às Vítimas do Holocausto, idealizado e sonhado pelo meu amado e inesquecível Gerson Bergher. Agradeço comovida a presença de um público de mais de 500 pessoas: Prefeito Marcelo Crivella e senhora, embaixador de Israel, Yossi Shelly, amigo presidente da FIERJ,Herry Rosenberg, Cônsul honorário, Osias Wurman, secretários municipais, presidentes de instituições, inúmeras lideranças e tantos amigos, além do prazer de ouvir a nossa querida cantora Varda, que cantou a pedido do prefeito.
Finalmente foi dada a largada inicial para a construção do tão sonhado Memorial . Obrigada a todos que estiveram no Parque Yitzahk Rabin, em especial ao prefeito Crivella que abraçou o sonho do meu querido Gerson, que tenho certeza esteve presente no evento!
Na base do monumento estará escrito o Mandamento: “Não Matarás”
O Memorial do Holocausto vai virar realidade. Hoje pela manhã, o prefeito Marcelo Crivella e a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher descerraram a placa da Pedra Fundamental do Monumento às Vítimas do Holocausto, no Parque Yitzhak Rabin, em Botafogo.
A construção do memorial insere a cidade do Rio de Janeiro entre as grandes metrópoles do planeta que rendem homenagens às vítimas do genocídio nazista, como Paris, Berlim, Nova York, Washington e Londres. Em seu discurso, Crivella lembrou do idealizador do Memorial, o deputado Gerson Bergher, morto em 2016. Para o prefeito, a execução da obra sob sua gestão, depois da recusa de seus antecessores em tocar o projeto, simboliza o compromisso da Prefeitura com a igualdade e o respeito aos povos.
– A maior homenagem que podemos prestar aos seis milhões de judeus mortos pelo nazismo é bradar ao mundo: Holocausto, nunca mais!, afirmou Crivella.
O monumento terá 22 metros de altura. Na sua base estará escrito um dos Dez Mandamentos: “Não Matarás”.
– O Memorial é um marco de resistência contra o esquecimento; pois, sete décadas depois, o mundo continua matando inocentes e deixando muitas crianças órfãs, disse Teresa Bergher.
Quando o arquiteto André Orioli apresentou o projeto vencedor do concurso promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil, em 1988, jamais poderia imaginar que hoje esta frase seria tão atual. A obra rende homenagens às vítimas do massacre nazista contra judeus e outras minorias durante a Segunda Guerra Mundial; mas serve, sobretudo, para nos lembrar da importância de uma cultura de paz e tolerância.
– Quando idealizamos o projeto, meu marido Gerson e eu fomos ao Museu do Holocausto, em Jerusalém. A direção apoiou a iniciativa e prometeu de nos enviar objetos pessoais das vítimas para o acervo, como roupas e sapatos. Vou tentar trazer também um vagão de um dos trens que os levavam para os campos de concentração. Este monumento é uma luta antiga. O massacre de seis milhões de judeus não pode ser esquecido. É como se matassem todos os habitantes da cidade do Rio de Janeiro, sem contar vítimas de outras minorias”, afirmou Teresa Bergher.
Além do prefeito Marcelo Crivella e da secretária Teresa Bergher, a cerimônia contou com as presenças do presidente da Federação Israelita, Herry Rosenberg, do cônsul honorário de Israel, Osias Wurman, do ativista do fundo comunitário, Bernardo Griner, de representantes da ARI e Fierj, de crianças da rede municipal de ensino e das escolas judaicas, sobreviventes do Holocausto, judeus, e outras minorias vítimas da perseguição do nazismo, como ciganos, homossexuais, deficientes físicos e testemunhas de Jeová.
Também presente ao evento, o Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelly, se disse bastante emocionado:
– Devemos lembrar sempre do Holocausto. Só assim, o mundo vai evitar repetir esse horror no futuro.
Durante a cerimônia, o arquiteto André Orioli apresentou o projeto, com exibição de vídeo com depoimentos de sobreviventes do Holocausto e, logo depois, houve a leitura do manifesto dos combatentes do Gueto de Varsóvia.
Financiado exclusivamente com recursos privados, o Memorial do Holocausto será construído no alto do Mirante do Pasmado, e contará com anfiteatro, galeria para exposição e sala de mídia digital. O monumento terá 22 metros de altura e na sua base estará escrito um dos Dez Mandamentos: “Não Matarás”. A construção está prevista na Lei 4665, promulgada em 2007, de autoria de Teresa Bergher. O local terá rampas de acesso, área para solenidades, galeria circular com três divisões, abrigando a galeria da Memória, com 300 m², espaço de mídias interativas de 182 m², auditório para 130 pessoas, copa, administração e sala de reuniões.
A banda da Guarda Municipal encerrou a solenidade.

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