As autoridades não podem continuar surdas. O relato dramático da mãe da menina Ágatha, de que a filha foi morta por policiais militares, apesar do laudo pericial dizer que não tem como identificar a arma que matou a menina, tem que levar a uma investigação profunda, para a punição dos culpados. Chega de banalização da violência policial, praticada contra cidadãos de bem, normalmente pobres, moradores de favelas e da periferia. Da mesma forma, lamentamos o assassinato de policiais dignos, que arriscam a vida para nos proteger. Sou favorável à proposta do governador Witzel de distribuir manuais de segurança nas comunidades, com orientações de como os moradores devem tentar se proteger. Entretanto, faço um apelo ao governador: por favor, acabe com os confrontos em horário escolar, principalmente na entrada e saída dos alunos nas escolas! Tem que haver o mínimo de respeito à vida das crianças e seus mestres. Quantos anjinhos como Ágatha ainda terão que morrer? Nas últimas semanas foram cinco. Já imaginou se fosse um de seus filhos? Governador, o senhor precisa reconhecer as sequelas psicológicas que estas operações deixam nas crianças, que crescem com medo da morte e muitas com espírito de vingança.
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